On March 30th, the European Commission adopted the EU Strategy for Sustainable and Circular Textiles. This communication reports on the negative social and environmental impacts of the Textile Sector in the EU and worldwide, but also highlights its significant role in tackling injustice, poverty, the endangerment of our health and that of the planet.
The document envisions a future where our collective mindset on producing, using and disposing of textiles has evolved to a more responsible approach throughout the value chain; in which less is more and we can do more with less; a future where the cheapest piece of clothing in our wardrobe is worth more than a person’s annual salary – or multiple years’ worth – on the other side of the globe, and one where we do not stylishly cause climatic catastrophe.
Indeed, one can read:
“By 2030 textile products placed on the EU market are long-lived and recyclable, to a great extent made of recycled fibres, free of hazardous substances and produced in respect of social rights and the environment. Consumers benefit longer from high quality affordable textiles, fast fashion is out of fashion, and economically profitable re-use and repair services are widely available. In a competitive, resilient and innovative textiles sector, producers take responsibility for their products along the value chain, including when they become waste. The circular textiles ecosystem is thriving, driven by sufficient capacities for innovative fibre-to-fibre recycling, while the incineration and landfilling of textiles is reduced to the minimum.”
2030. That is not a distant future, it is right around the corner. What seems like a utopian alternate reality is, in fact, what is proposed to every stakeholder in this business if we wish to minimise and revert the effects of our current practices and view on textiles. It affects all of us and all of us are responsible for making the change possible, from producers to consumers.
What should we do, then?
The European Commission laid out a roadmap of key actions to implement until 2025 to fulfill the end-of-decade perspective:
• Introducing mandatory Ecodesign requirements
• Stopping the destruction of unsold or returned textiles
• Tackling microplastics pollution
• Introducing information requirements and a Digital Product Passport
• Green claims for truly sustainable textiles
• Extended producer responsibility and boosting reuse and recycling of textile waste
• Launching the Transition Pathway for the textiles ecosystem of the future
• Reversing the overproduction and overconsumption of clothing: driving fast fashion out of fashion
• Ensuring fair competition and compliance in a well-functioning internal market
• Supporting research, innovation and investments
• Developing the skills needed for the green and digital transitions
• Due diligence for environmental and social fairness
• Addressing the challenges from the export of textile waste
Can we do it?
While several of these action points will need assertive legislative and governance policies to enact, most are already being put in place by sheer market forces and the will of many innovative and responsible individuals and companies.
At Tintex Textiles, we want to be part of the solution, not the problem, and we want to help our partners be part of the solution, too. That is why we have been working on solutions to make the transition to a more sustainable textile system as easy and fluid as possible.
Through more than two decades of market sensing and technical experience, we reinforced our operation to answer the demands of Present and Future:
• Strategic decision-making processes involve ecological and social sustainability criteria and commitment
– Evaluation of suppliers related to fair and just practices for workers.
– United Nations Global Compact “Business Ambition for 1.5 ⁰C” signatory.
– Auditing and certification of company practices and products through strict, independent third-party entities and standards.
• Activity inputs and outputs seek to minimise negative impacts on the environment and community
– Development of products based on natural, recycled or biodegradable fibers and on boosting their recyclability.
– Validation of chemical products using transparency, safety and ecological criteria.
– Implementation of highly efficient machinery, energy recovering processes and net-zero carbon energy sources.
– Full disclosure and complete valorisation of total generated waste.
• Consumer empowerment, partnerships for a clean transition and reliability of green claims
– Corporate communication with focus on green products and promoting likeminded brands, manufacturers and suppliers.
– Participation and leadership of R&D projects on sustainable materials.
– Accountability of stated fabric performances through respective quality control test methods.
The possibilities are within our reach to shift or consumer habits and industrial practices already. It is only a matter of will to drastically reduce our dangerous effects on the planet: the will of those in power to legislate, of those who spend their hard earned money in the shop and of those who are able to choose greener means of production.
TERRA DO FUTURO
Em 30 de março, a Comissão Europeia adotou a Estratégia da UE para Têxteis Sustentáveis e Circulares. Esta comunicação relata os impactos sociais e ambientais negativos do Setor Têxtil na UE e no mundo, mas também destaca o seu papel significativo na luta contra a injustiça, a pobreza, o perigo para a nossa saúde e a do planeta.
O documento prevê um futuro em que a nossa mentalidade coletiva para com a produção, uso e descarte de têxteis evoluiu para uma abordagem mais responsável em toda a cadeia de valor; em que menos é mais e podemos fazer mais com menos; um futuro em que a peça de roupa mais barata do nosso guarda-roupa vale mais do que salário anual de uma pessoa – ou o de múltiplos anos – do outro lado do globo, e um onde não causamos de forma estilosa uma catástrofe climática.
Com efeito, pode ler-se:
“Até 2030, os produtos têxteis colocados no mercado da UE são duradouros e recicláveis, em grande parte feitos de fibras recicladas, isentos de substâncias perigosas e produzidos respeitando os direitos sociais e o ambiente. Os consumidores beneficiam por mais tempo de têxteis acessíveis de alta qualidade, o fast fashion está fora de moda e os serviços de reutilização e reparo lucrativos estão amplamente disponíveis. Num setor têxtil competitivo, resiliente e inovador, os produtores assumem a responsabilidade pelos seus produtos ao longo da cadeia de valor, mesmo na forma de resíduos. O ecossistema têxtil circular prospera, impulsionado pela suficiente capacidade de reciclagem fibra a fibra inovadora, enquanto a incineração e o aterro de têxteis são reduzidos ao mínimo”.
2030. Não é um futuro distante, está ao virar da esquina. O que parece uma realidade alternativa utópica é, na verdade, o que se propõe a todos os stakeholders deste negócio se quisermos minimizar e reverter os efeitos de nossas práticas e visão atuais sobre os têxteis. Afeta-nos a todos e todos nós somos responsáveis por tornar a mudança possível, dos produtores aos consumidores.
O que devemos então fazer?
A Comissão Europeia estabeleceu um roteiro de ações-chave a serem implementadas até 2025 para cumprir a perspetiva do final de década:
• Introduzindo requisitos obrigatórios de Ecodesign
• Interrompendo a destruição de têxteis não vendidos ou devolvidos
• Combatendo a poluição dos microplásticos
• Apresentando requisitos de informação e um Passaporte de Produto Digital
• Afirmações verdes para têxteis verdadeiramente sustentáveis
• Responsabilização estendida para o produtor e aumento da reutilização e reciclagem dos resíduos têxteis
• Lançamento do Transition Pathway para o ecossistema têxtil do futuro
• Revertendo a sobreprodução e o consumo excessivo de vestuário: tirar o fast fashion da moda.
• Garantir a concorrência leal e a conformidade num mercado interno que funcione bem
• Apoio à pesquisa, inovação e investimentos
• Desenvolver as competências necessárias para a transição verde e digitail
• Due diligence para justiça ambiental e social
• Enfrentando os desafios da exportação de resíduos têxteis
Conseguimos fazê-lo?
Embora vários desses pontos de ação precisem de políticas legislativas e de governança assertivas para serem promulgadas, a maioria já está a ser implementada pelas meras forças de mercado e pela vontade de muitos indivíduos e empresas inovadoras e responsáveis.
Na Tintex Textiles, queremos ser parte da solução, não do problema, e queremos ajudar os nossos parceiros a fazer parte da solução também. É por isso que temos trabalhado em soluções para tornar a transição para um sistema têxtil mais sustentável o mais fácil e fluido possível.
Através de mais de duas décadas de auscultação do mercado e experiência técnica, reforçámos a nossa atuação para responder às exigências do Presente e Futuro:
• Os processos de tomada de decisão estratégica envolvem critérios e compromisso de sustentabilidade ecológica e social
– Avaliação de fornecedores em relação a práticas justas e não discriminatórias para os trabalhadores.
– Signatária do “Business Ambition for 1.5 ⁰C” da United Nations Global Compact.
– Auditoria e certificação das práticas e produtos da empresa por meio de entidades e normas terceirizadas rigorosas e independentes.
•Os inputs e outputs da atividade visam minimizar os impactos negativos no meio ambiente e na comunidade
– Desenvolvimento de produtos à base de fibras naturais, recicladas ou biodegradáveis e potenciando a sua reciclabilidade.
– Validação de produtos químicos com critérios de transparência, segurança e ecológicos.
– Implementação de maquinário de alta eficiência, processos de recuperação de energia e fontes de energia de carbono net-zero.
– Divulgação completa e valorização total de todos os resíduos gerados.
• Empoderamento do consumidor, parcerias para uma transição limpa e confiança nas afirmações verdes
o Comunicação corporativa com foco em produtos verdes e promoção de marcas, fabricantes e fornecedores que partilham dos mesmos valores.
– Participação e liderança de projetos de R&D em materiais sustentáveis.
– Responsabilização pelo desempenho declarado dos produtos através dos respetivos métodos de teste de controle de qualidade.
As possibilidades já estão ao nosso alcance para mudar hábitos de consumo e práticas industriais. É apenas uma questão de vontade a de reduzir drasticamente nossos perigosos efeitos no planeta: a vontade de quem tem o poder de legislar, de quem gasta o seu dinheiro merecido na loja e de quem pode escolher meios de produção mais verdes.